Wednesday, September 17, 2014
Sunday, September 14, 2014
Desde EL MAL DE LA TAIGA
[David Araujo, La escritura virtual y el discurso escindido en El mal de la taiga (2012) de Cristina Rivera Garza, tesis de licenciatura en literatura latinoamericana, Facultad de Ciencias Antropológicas, Universidad Autónoma de Yucatán, 2014]
La inquietud de esta tesis se centra en la hipótesis de que la novela El mal de la taiga es un texto que por presentar estrategias narrativas similares a las utilizadas en las páginas de escritura cibernética, funciona como una plataforma para reflexionar sobre la apertura de los procesos escriturales y literarios contemporáneos. Por lo tanto, este trabajo tiene por objetivo general demostrar que las estrategias narrativas encontradas en El mal de la taiga son similares a las utilizadas en las plataformas de escritura cibernética. Para luego evidenciar cómo, a partir de ello, la novela sostiene un proyecto teórico-literario. Y entre mis objetivos específicos están: profundizar en el estudio sobre la interacción del lector con el texto literario; diagnosticar los elementos que en la narración de El mal de la taiga apelan a la inestabilidad del texto y sus transformaciones; y exponer el uso que algunos escritores contemporáneos están haciendo de las plataformas electrónicas. La escritura virtual y el discurso escindido en El mal de la taiga (2012) de Cristina Rivera Garza se divide en tres capítulos.
La nota completa aquí.
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La inquietud de esta tesis se centra en la hipótesis de que la novela El mal de la taiga es un texto que por presentar estrategias narrativas similares a las utilizadas en las páginas de escritura cibernética, funciona como una plataforma para reflexionar sobre la apertura de los procesos escriturales y literarios contemporáneos. Por lo tanto, este trabajo tiene por objetivo general demostrar que las estrategias narrativas encontradas en El mal de la taiga son similares a las utilizadas en las plataformas de escritura cibernética. Para luego evidenciar cómo, a partir de ello, la novela sostiene un proyecto teórico-literario. Y entre mis objetivos específicos están: profundizar en el estudio sobre la interacción del lector con el texto literario; diagnosticar los elementos que en la narración de El mal de la taiga apelan a la inestabilidad del texto y sus transformaciones; y exponer el uso que algunos escritores contemporáneos están haciendo de las plataformas electrónicas. La escritura virtual y el discurso escindido en El mal de la taiga (2012) de Cristina Rivera Garza se divide en tres capítulos.
La nota completa aquí.
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Tuesday, September 09, 2014
The New New Latino Writing en el II Festival Internacional el Gran México
The New New Latino Writing: Escritores mexicanos en Estados Unidos hoy
Mesa: Culturas mexicanas y chicanas en Estados Unidos
II Festival Internacional el Gran México. Las culturas mexicanas más allá de las fronteras
COLEF-CECUT
Auditorio Guillermina Valdés-Villalba
COLEF-Tijuana
11:30-13:30 hrs
Entrada libre
¡Nos vemos por allá!
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Sunday, September 07, 2014
Desde VIRIDITAS
[5 dias do diario de verão de Cristina Rivera Garza, Tradução e ensaio, Ronaldo Ferrito]
Viriditas foi escrito em espanhol pela mexicana Cristina Rivera Garza, que é diretora do MFA (um programa interdisciplinar de residência) em Criação Literária na Universidade da Califórnia, San Diego. O livro em questão é um diário de verão que abrange em sua maior parte o período de junho e julho de 2010, havendo também registro de outros dias, de março, abril e dezembro. É evidentemente um diário literário, no qual notamos que algumas palavras se tornam chaves heurísticas na poética da autora. O maior destaque entre essas palavras heurísticas se articula com o termo latino “viriditas”, que, além de ser o próprio título, consta da epígrafe do livro, explicitando que foi colhido pela autora em um sermão da abadessa e teóloga Hildegard de Bingen, a saber: “Si la tierra no tuviera humedad y viriditas, se derrumbaría como las cenizas...”[i]. A autora deixa o termo em latim, não o traduz para o espanhol, sugerindo se tratar de uma “palavra-conceito” que, como tal, não se esclareceria com uma tradução literal simplesmente. O que significa, porém, tal termo latino, quando investigamos seu sentido, torna-se fundamental para entendermos intertextualmente, ao menos em parte, o uso em contexto muitas vezes inabitual da palavra “verde”. O termo latino viriditas, que dicionarizado significa simplesmente verde; verdor; verdura; viço, encontra-se com sentido mais denso e filosófico no pensamento teológico da abadessa beneditina Hildegard de Bingen (1098-1179). Nos sermões da abadessa, seu sentido se aproximaria ao de uma vitalidade natural subjacente aos seres, dada por Deus. Essa chave hermenêutica é dada pela autora, que não quis simplesmente traduzir o vocábulo para “verde”, nem usar verde para o título de seu livro. Isso nos leva a entender, todavia, de modo mais filosófico, também o uso reiterado, a cada início de muitos dias registrados em seu diário de verão, daquilo que se apresenta na fórmula “un verde así”. Alguns exemplos: “Cosa de elevar el rostro y encontrarlo. Un verde así.”; “Cosa de asomarse al plato y encontrarlo. Un verde así.”; “Cosa de distraerse y encontrarlo. Un verde así.” Se por um lado, o termo latino permanece sem tradução no título, ele não se encontra isento de um diálogo intertextual constante no corpo do texto, onde se apresenta um jogo aberto, sem uma interpretação concludente de Cristina para o “viriditas” da abadessa. Ao contrário, nem “viriditas”, nem o “verde” podem ser compreendidos de uma maneira definitiva e justamente por essa referência mútua que estabelecem. Este passa a ter significado, no texto e co-texto poético, tão enigmático quanto aquele. Essa intertextualidade que promove uma busca de decifração para a palavra permeia a tarefa de uma interpretação/decifração do leitor sobre os termos em causa. O fato da palavra latina “viriditas” ter sua continuidade de sentido na palavra espanhola “verde”, a partir da poética estabelecida no diário, não é uma proposta de tradução da autora para o pensamento da abadessa, nem uma repetição do mesmo conceito teológico, mas antes empreende uma tentativa de dialogar com o mesmo e de renová-lo numa vitalidade atualizante e poética de seu sentido. Esse mesmo posicionamento da autora para com o sentido originário da palavra latina deveria, a nosso ver, ser incorporado pela nossa experiência de tradução, ao considerarmos que “verde” aqui não é simplesmente uma cor, pois inclusive parece-nos uma palavra mais substantiva que adjetiva na interpretação de seu uso no livro, senão que devemos estabelecer a mesma continuidade de recriação de Cristina, dessa vez com as palavras espanholas, que não devem ser transpostas ao português, senão manifestadas com o mesmo viço e vigor de sentido encontrado em Viriditas, na fórmula “um verde así.”
Viriditas foi escrito em espanhol pela mexicana Cristina Rivera Garza, que é diretora do MFA (um programa interdisciplinar de residência) em Criação Literária na Universidade da Califórnia, San Diego. O livro em questão é um diário de verão que abrange em sua maior parte o período de junho e julho de 2010, havendo também registro de outros dias, de março, abril e dezembro. É evidentemente um diário literário, no qual notamos que algumas palavras se tornam chaves heurísticas na poética da autora. O maior destaque entre essas palavras heurísticas se articula com o termo latino “viriditas”, que, além de ser o próprio título, consta da epígrafe do livro, explicitando que foi colhido pela autora em um sermão da abadessa e teóloga Hildegard de Bingen, a saber: “Si la tierra no tuviera humedad y viriditas, se derrumbaría como las cenizas...”[i]. A autora deixa o termo em latim, não o traduz para o espanhol, sugerindo se tratar de uma “palavra-conceito” que, como tal, não se esclareceria com uma tradução literal simplesmente. O que significa, porém, tal termo latino, quando investigamos seu sentido, torna-se fundamental para entendermos intertextualmente, ao menos em parte, o uso em contexto muitas vezes inabitual da palavra “verde”. O termo latino viriditas, que dicionarizado significa simplesmente verde; verdor; verdura; viço, encontra-se com sentido mais denso e filosófico no pensamento teológico da abadessa beneditina Hildegard de Bingen (1098-1179). Nos sermões da abadessa, seu sentido se aproximaria ao de uma vitalidade natural subjacente aos seres, dada por Deus. Essa chave hermenêutica é dada pela autora, que não quis simplesmente traduzir o vocábulo para “verde”, nem usar verde para o título de seu livro. Isso nos leva a entender, todavia, de modo mais filosófico, também o uso reiterado, a cada início de muitos dias registrados em seu diário de verão, daquilo que se apresenta na fórmula “un verde así”. Alguns exemplos: “Cosa de elevar el rostro y encontrarlo. Un verde así.”; “Cosa de asomarse al plato y encontrarlo. Un verde así.”; “Cosa de distraerse y encontrarlo. Un verde así.” Se por um lado, o termo latino permanece sem tradução no título, ele não se encontra isento de um diálogo intertextual constante no corpo do texto, onde se apresenta um jogo aberto, sem uma interpretação concludente de Cristina para o “viriditas” da abadessa. Ao contrário, nem “viriditas”, nem o “verde” podem ser compreendidos de uma maneira definitiva e justamente por essa referência mútua que estabelecem. Este passa a ter significado, no texto e co-texto poético, tão enigmático quanto aquele. Essa intertextualidade que promove uma busca de decifração para a palavra permeia a tarefa de uma interpretação/decifração do leitor sobre os termos em causa. O fato da palavra latina “viriditas” ter sua continuidade de sentido na palavra espanhola “verde”, a partir da poética estabelecida no diário, não é uma proposta de tradução da autora para o pensamento da abadessa, nem uma repetição do mesmo conceito teológico, mas antes empreende uma tentativa de dialogar com o mesmo e de renová-lo numa vitalidade atualizante e poética de seu sentido. Esse mesmo posicionamento da autora para com o sentido originário da palavra latina deveria, a nosso ver, ser incorporado pela nossa experiência de tradução, ao considerarmos que “verde” aqui não é simplesmente uma cor, pois inclusive parece-nos uma palavra mais substantiva que adjetiva na interpretação de seu uso no livro, senão que devemos estabelecer a mesma continuidade de recriação de Cristina, dessa vez com as palavras espanholas, que não devem ser transpostas ao português, senão manifestadas com o mesmo viço e vigor de sentido encontrado em Viriditas, na fórmula “um verde así.”
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Tuesday, September 02, 2014
Desde EL MAL DE LA TAIGA
[Escapar del bosque, por Adrián Adrián Mora, en Fábrica de polvo.blogspot.com]
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La novela escapa de todas las clasificaciones posibles. No es una novela de detectives, aunque la búsqueda sea uno de sus motores; no es un cuento de hadas, aun cuando Hansel y Gretel aparecen en papel estelar; no es una novela de amor, pese a que es la motivación principal de algunos de sus personajes; no es un diario, aunque de disfrace de tal. Un diario escrito al aire de las andanzas que emprendemos todos por la taiga personal que cargamos a todos lados.
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Cristina Rivera Garza tiene una voz. Es potente, original y evocadora. Se puede escuchar a su narradora como si nos estuviera contando su historia en la soledad de una cabaña ante la tenue luz de una vela que tiembla por el viento helado que se filtra a través de las rendijas de las paredes de madera. Afuera, el niño que dibujaría los pormenores de tales confidencias, estaría de acuerdo conmigo.
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